Vivemos em sociedade. Uma sociedade selecionável e mutável baseada em vários padrões, como padrões sociais, políticos e econômicos. Um padrão muito importante que é não é definido por alguma intercessão dos outros é o padrão religioso. Hoje em dia temos a total liberdade religiosa. Prova disso é um ex-lutador de boxe e seguidor da “dieta auditiva” virar budista, uma discussão que não convém ao post. Com essa liberdade religiosa, podemos decidir em que se baseará nossas crenças e, com exceção ao agnosticismo, ateísmo e ceticismo, crer no que quiser.
O problema desta liberdade religiosa é que ao invés de uma liberdade é gerada uma libertinagem. A diferença entre liberdade e libertinagem, para quem não entendeu, é a mesma diferença entre uma corrida nascar e um racha de rua com chevetes.
Acho que é criada uma libertinagem ou uma liberdade aparente, porque as pessoas, com a liberdade religiosa, infelizmente, quando escolhem suas religiões, não escolhem pelo fator identificação, mas escolhem mais por fatores sociais e econômicos. Exemplo disso é o soberbo aumento da população cristã no Brasil. Cada vez mais se aumenta e cada vez mais tem crentes por aí. A maioria adere à religião atualmente não por sua fé, mas porque agora existe uma música gospel do seu ritmo preferido ou porque tem uma igreja que deixa falar gíria e outros pormenores... Essa exuberância de religiões está, deliberadamente, criando uma geração sem pensamento próprio e originalidade.
Além disso, com o crescente aumento da ignorância acerca da religião, desde sempre, pelo menos no Brasil, e mantida a consulta de signos. Signos são elementos de pelo menos 50 culturas e religiões diferentes situadas num espaço de tempo enorme. Signos, não apenas com esse nome, são consultas astrais sobre a vida das pessoas. Na idade antiga, os gregos começaram a usar a posição dos astros para definir o que eles fariam, com base em estudos sobre Zeus e Atenas. Hoje, essas mais de 50 culturas, são banalizadas por pequenas regras diárias colocadas em zilhões de serviços para enganar pessoas idiotas que acham que a mesma atitude deverá ser tomada por milhões de pessoas, baseando-se na sua data de aniversário.
Essa cultura mantida em nossos gostos religiosos cada vez mais acaba com uma coisa que deveria ser séria que, entretanto, é tratada como um jogo de diversão. Se você não sabe que religião seguir e não quer ser cético, ateu ou agnóstico, pesquise alguma pra você, mas não seja um inútil seguindo essa modinha religiosa criada atualmente.Ass.: @lgr2k9
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