A nova saga que perambula por este amado blog, como alguns sabem, é a “Saga para os pais”, onde já abordei dois temas e entrarei agora no terceiro post. Insisto que todos os pais leiam esta saga, tendo em vista ampliar seus conhecimentos, discutir, ensinar, aprender, concordar e discordar... Antes de começar este post, devo dizer uma coisa para vocês, pais, nunca esquecerem: “Um bom pai não deposita seus sonhos e esperanças em seu filho, ele deposita fé e investe nos sonhos de seu filho”
Agora podemos começar!
Um assunto que vem sido muito discutido pelos pais e se torna o “calcanhar de Aquiles” deles atualmente é a rebeldia. O desrespeito às ordens, o desprendimento da autoridade, o linguajar chulo e os “grupinhos” são os problemas mais debatidos por pais que tem filhos rebeldes. Muitos sofrem com a rebeldia dos filhos, se queixando sempre com o mesmo argumento do “o que eu fiz para merecer isto?”. Mesmo sendo uma pergunta retórica que todos os pais fazem quando enfrentam este problema, vou respondê-la neste post, fugindo um pouco da clássica acusação psicológica que delata terceiros como maiores causadores da rebeldia.
Pois é, vivemos em sociedade, e – como sempre digo e se torna um enfado – a família é a primeira sociedade que vivemos e a raiz de todas nossas atitudes como cidadãos. Sendo assim, os pais têm papel fundamental na construção da índole de seus filhos. Alegoricamente, vejo que na instituição denominada família há um interstício enorme criado pela mídia e reforçado pela sociedade, que tem feito a autoridade paterna (dos pais – pai e mãe – reparem que usarei “paterna” com este sentido no texto) jorrar afora, criando uma falta de autoridade e apresentando aos filhos uma sociedade onde não existe autoridade, onde eles determinam suas vidas, sem nenhuma interferência exterior.
Vejo também que os pais têm confundido autoridade com uma anomalia do abuso. Os pais não conhecem seus filhos, não conversam com eles, não conhecem seus amigos, não sabem nem de suas notas da escola; e só se preocupam em impor ordens e receber respeito. Caro pai, se você é um tipo de pai que acha que seu filho é uma máquina, que só deve receber instruções sem reclamar, desculpe, mas não espere que a situação melhore em sua casa, ao contrário, espere desaforos, intrigas e conflitos! Muitos pais não percebem que algumas más atitudes se tornam até involuntárias quando eles têm o conceito esdrúxulo de que quando viraram pais, nada mudou e nem deveria ter mudado em seus modos de viver.
Quem leu os primeiros posts desta saga e pôs em prática aqueles conceitos pode ter a mais suprema certeza de que serão raras situações em que a rebeldia se apresentará, pois os filhos se tornam rebeldes quando lhe faltam conhecimento adquirido pelos pais, sendo substituídos por uma “educação” ganha na escola – de “primeira qualidade” –, da mídia e dos “amiguinhos”.
Pai, conceitue, conceitue e conceitue! Não há outro caminho! Se, desde pequeno, seu filho for conceituado e aprender coisas fundamentais como respeito, pelos pais, ele não virará um rebelde e você não terá problemas futuros! Isso é tudo pessoal!
Ass.: @lgr2k9
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