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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

06/09 ou “Caia, cambaleie, mas levante”

No dia 06/09 muitas coisas – algumas bem non senses – aconteceram com este que vos fala e precisam ser relatadas neste post. Claro que não farei apenas isso, pois após o “monologosescritos”, você não digita “.tumblr.com”! Então vamos nos organizar... Primeiro relatarei os fatos ocorridos, depois exporei o assunto que o que ocorreu me levou a debater com vocês e, ao final, salvarei esse arquivo, dormirei, postarei uns dias mais tarde e foda-se.
Naquele amável e inesquecível dia, eu acordava com a certeza de que algo não daria certo, pois era dia de aula e eu faltei/matei juntamente com toda minha turma (exceto dois elementos) para ir à bienal do livro, visto que a diretora não disponibilizara passeio para a escola. Enfim, após acordar, e ter que lavar uma semana de louça, partia para a viagem (de ônibus, ao lado de uma cigana que me encarava).
Após chegar ao evento, que teve direito a abraços grátis e tentativas de furto, volto eu de ônibus (o primeiro dos dois) hiperlotado e presencio um atendente de loja encarnando popstar e fazendo um show em frente à sua loja, com aqueles microfones de 100000 de hertz. Após isso, chego no ponto final e pego o segundo ônibus, que enguiça a cinco pontos do que eu soltaria. Decido ir andando. Presencio então a coisa mais louca vista naquele dia (talvez na minha vida).
Eu voltava por uma ciclovia, ao lado de uma avenida e avistei o inacreditável. Um homem levava um cavalo, em sua charrete, pela estrada, quando o cavalo incorporou um espírito ficou louco, pulou, girou e se soltou da charrete, correndo veementemente pelas três vias das estradas. O cavalo quase provocou uns três acidentes. O mais incrível de tudo é que, quando o cavalo fugiu, o homem que o controlava caiu incrivelmente no chão e... levantou, como se nada tivesse acontecido.
Tudo isso que aconteceu – principalmente (exclusivamente) o último fato – me levou a pensar/observar/filosofar sobre o nosso conceito de vitória. Obviamente, ninguém em sua sã consciência pensaria em ligar o “conceito de vitória” a estes acontecimentos, mas quem disse que minha consciência é sã!?
Como o post já está ficando imenso, vou escrever rapidamente, prometo! Vão ouvindo uma musiquinha para não dormirem...
(A última grande música do grunge, segundo alguns…)
Então, por que sempre ligamos a vitória aos mitos. Sim, sempre ligamos a vitória aos vitoriosos, mas aos vitoriosos mais vistosos, famosos e singulares. Pensamos nos maiores ícones para nos guiar a vencer nossas batalhas pessoais e, por isso, quando não atingimos uma vitória pessoal, nos desanimamos e desistimos de tentar outra vez.
O exemplo do “homem do cavalo” é ótimo para ilustrar que existem horas que tudo que dirigíamos perfeitamente em nossas vidas dá uma pane, uma revira-volta e podemos não saber como agir e então falhar. O cara do exemplo mostra que se cairmos, podemos até cambalear, mas devemos levantar e tentar de novo. A esperança às vezes é ilógica, mas a vida não precisa apenas de lógica para dar certo!
Esse post ficou bem informal/gigante/chato, mas se quiserem, comentem (e divulguem, é claro).

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