Monólogos Escritos: Namoro

Leitores do meu Brasil varonil, sei que não é da conta de vocês, mas estou serelepemente feliz essa semana. Eu e a nora da minha mãe celebramos 11 felizes meses de relacionamento ~~quem mandar um único foda-se vai arder no inferno~~. Só estou aqui sentado escrevendo porque eu amo vocês quase tanto quanto amo minha namorada (mentira, ela tá viajando com o pai e eu to passando o dia sozinho. Mas se quiserem aceitar a puxação de saco, fiquem à vontade).

Mas sério, devo dizer que além de amar muito minha namorada, eu realmente gosto muito de ESTAR NAMORANDO. É tão bom você saber que tem alguém do seu lado, alguém com quem você pode contar, em quem você pode confiar... Claro que, para muitos, é uma alegria poder mudar o estado civil do seu Orkut/Facebook e jogar na cara dos seus amigos que eles não passam de baleias/baleias machos encalhados que não têm capacidade de arrumar um par. Não estou aqui para julgar, cada um faz o que faz, porque quer fazer.
Namoro é uma coisa muito complicada. É como construir um castelo de cartas numa mesa bamba: a cada “andarzinho” novo que você suspende, vem uma explosão de alegria. Mas tem que ter uma paciência ~~da porra~~ pra chegar a uma altura decente. O pior é quando bate aquele ventinho e desmorona a joça toda: dá vontade de chorar. Tem que ter coragem pra catar as cartas que caíram na mesa, inclusive aquelas do chão, e recomeçar do zero até chegar a uma altura maior que a que você atingiu antes. ~~Filosofia no maior estilo Maktub...~~

Em contrapartida, há aqueles e aquelas que são do time “só quero pegar”. Tudo bem, respeito isso. Mas, no meu papel de emissor de ética e bons costumes, aconselho enfaticamente a mudarem um pouquinho só a filosofia de vida. Afinal, homens e mulheres que passam a vida sem ter um relacionamento duradouro, correm o risco de simplesmente não ter nada a oferecer senão o próprio corpo, a única coisa que eles têm e não têm de verdade.