Há muito tempo atrás, havia um campeonato de corrida de animais em um bosque. Lá haviam ratos, raposas, aves, esquilos e muitos outros animais de bosque. Em especial, lado a lado, havia uma tartaruga e uma lebre. Antes de a corrida começar, a lebre, prepotente e egocêntrica, já cantava sua vitória antes do tempo. Dizia que era a mais rápida e ninguém a ganharia, principalmente uma tartaruguinha tão lenta como aquela. Quando foi dada a largada, não foi diferente do que havia dito... A lebre corria na frente de todos os animais, com seus enormes e rápidos pulos e a tartaruga - com seus passos lentos e demorados - se mantinha na última posição. Os outros bichos voltavam para caçoar da tartaruga, por ser lenta e não ter chances de ganhar. A tartaruga não perdia o ânimo e, de passo lento em passo lento, continuava seguindo a trilha, que era muito extensa. Dado que horas haviam passado e já estava muito adiante dos outros bichos, a lebre decidiu recostar-se à uma árvore e tirar um cochilo, pois já se sentia um pouco cansada e sabia que ninguém a passaria, pois estava a quilômetros de distância do segundo colocado. Ouvindo gritos de longe, a lebre acordou, desnorteada. Perguntou à uma raposa que viu perto de onde se encontrava o que havia acontecido e porque os gritos, quando a tal respondeu: “Gritam tanto, porque a corrida acaba de terminar e a única que conseguiu percorrer todo o percurso foi aquela tartaruga, a que tanto caçoavam”. A lebre ficou confusa e não entendeu como que aquela tartaruga, tão lerda, havia conseguido ganhar a corrida. Chegou ao lugar onde estavam premiando a tartaruga e perguntou para ela como que ela havia ganho a corrida sendo tão lenta. A tartaruga, olhando felizmente para a lebre, respondeu: “Enquanto os outros se preocupavam em gastar a energia caçoando de mim e tentando me desanimar, continuei seguindo, priorizando a corrida e gastando minha energia para o meu objetivo, não me preocupei em ouvir ou deixar que as afrontas me atrapalhassem, pois quem mais se preocupa em destruir os sonhos das pessoas à volta, não conseguem aproveitar a vitória, pois se concentram mais em atrapalhar que em se dedicar”. A lebre então percebeu que dormir, se acomodar com a atual posição que estava, foi seu maior erro, pois as lentas tartaruguinhas, mesmo que, subestimadas, podem ensinar bastante.
Baseado no conto clássico “A lebre e a tartaruga”, reformulado e editado por @lgr2k9
Não quero comentar muito o texto acima, só quero me ater ao ponto principal deste texto. Atualmente, as pessoas têm se preocupado muito em criticar as outras, seus modos de viver, estilos, vestimentas, gostos pessoais. Tem-se pensado tanto em mover a preocupação com coisas supérfluas como o ataque pessoal, que o desenvolvimento mental tem se tornado algo raro. Portanto, peço para que você, caro leitor, não tente mudar os outros e não se preocupe em apontar os defeitos ou erros dos outros. Não se acomode em seu sucesso e não seja prepotente. Aprenda que a melhor maneira de se alcançar o sucesso é precisar e não excluir, é ajudar e não julgar. Não somos deuses de nossa sociedade, somos apenas peças de um grande quebra-cabeça.
Ass.: @lgr2k9
Você disse tudo. Não tentar mudar os outros. Melhor fazer uma auto-avaliação pra analisar o que precisar melhorar. Certamente será aprender viver com as diferenças.
ResponderExcluir