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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Onde há fogo, há fumaça

PotA04Deixarei o vídeo, logo ao final do post, para os leitores conferirem, postarei o discurso do macaco Caesar, no filme “A Conquista do Planeta dos Macacos”, quarto da franquia dos anos 60/70, para quem nunca assistiu ou já assistiu e quer rever. Esse é o segundo post seguido que me baseio nos primatas... Não sei se farei mais outros, mas é de fato verdade que o filme abre alas para inúmeras discussões sobre inúmeros temas.
Dessa vez me baseio em outra frase, a constatação, dita por Caesar, de quechama “Onde há fogo, há fumaça”. É meio óbvio constatarmos isso, pois, não existe fogueira que não emita fumaça, ao menos eu nunca vi. Saindo um pouco de quaisquer discussões químicas ou físicas, que não poderia nem optar, pois minha habilidade nestas matérias é a mesma habilidade de um funkeiro para falar mais que cinco palavras em seu som, eu prefiro me remeter às entrelinhas conceituais que encontro nesta frase.
Em suma, quando ouvi a falácia, do primata, a primeira coisa que pensei era que subestimamos muito as minorias. Quando falo que subestimamos, me refiro que além de subestimamos, ignoramos a evolução e abafamos a existência das minorias. O pior de tudo é que isso termina apenas com uma revolução repentina. Kadafi que o diga! Mais de 40 anos no poder e, em um estalar de dedos, milhares de milhares de rebeldes provocam o início de uma derrocada política.
Sem grandes [distantes] exemplos, em nossa vida, muitas das vezes, subestimamos as minorias. Acontece muito em escolas de existirem pessoas diferentes, caladas, introvertidas e, habitualmente, acontece também de essas pessoas serem excluídas pelos mais populares, até maltratadas por uma maioria que, em sua ignorância, não acredita em uma atitude mediante ao sofrimento. Muitos esquecem de exemplos, como de Columbine, que provam que a vítima pode se voltar contra seu perseguidor.
São muitos exemplos disponíveis – rondando sobre minha mente – para mostrar que não devemos subestimar as minorias. Então, por que, com tantos exemplos, tudo continua? Palestras são dadas, conferências, aulas, os pais ensinam... Mas sempre existe gente (que constitui grande parte da sociedade) que não está nem aí para seu próximo, que protege quem for de seu interesse e destrói qualquer ascensão alheia que não seja de sua aprovação.
bully[1]Pessoas se comportando como animais, homens que não respeitam seus semelhantes. Isso acontece, e acontece constantemente, e acontece em todos os setores da sociedade; acontece em nossa casa, acontece em nossa escola, em nosso trabalho, rua, igreja, cidade, estado, país, governo... Se você não é maioria, não tem liberdade de expressão. Isso precisa acabar. É utópico pedir isso, mas nós precisamos rever nossos conceitos e pensarmos em uma coletividade, que não seja eugênica e sim total.
Agora, fiquem com o vídeo e lembrem-se de que o mesmo mundo que gira para mim, gira para você e para todos. Seu papel deve ser ajudar a convivência dos que o povoam e não mudar a rota dele!
Discurso de Caesar em “A Conquista do Planeta dos Macacos”

4 comentários:

  1. É um grande mistério esse lance de ainda existir a maioria que reprime as pessoas. Mistério esse que vai longe com seu segredo mesquinho. Gostei muito do post. (:

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  2. Muito obrigado por comentar, Rah. Sempre que quiser, volte e veja as atualizações de nosso humilde recinto!

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  3. Parabéns pelo post. :) Tudo aqui é sempre bem simples e explicativo. Nos faz pensar...

    P.s:Alterei o endereço do blog para http://cartasecafe.blogspot.com Estou avisando porque percebi que as visitas diminuíram significativamente desde a mudança pq ele não aparece mais nas atualizações. Seria um prazer receber novamente sua visita. :) Obrigada.

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  4. Caroline, muito obrigado por comentar.
    Realmente esse é o intuito: ser explicativo e instigar a crítica...
    Volte sempre

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