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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Você é o que você crê

Nos últimos anos, houve um aumento significativo do número de ateus, agnósticos e céticos em nosso meio. Praticamente em qualquer lugar há algum. Tenho bastantes amigos agnósticos e ateus, logo, esse post não é um ataque pessoal. Faz algum tempo também que revi meus conceitos e decidi minha crença e minhas ideologias. Acredito no que a bíblia diz, acredito em Deus, não sou um exemplo de cristão atuante, pois muito do que é prescrito nas Escrituras ignoro. Apenas declaro isso para que vocês comecem a ter aquele preconceito, de que detonarei, nos próximos parágrafos, ateus e quaisquer pessoas que são contra minha religião.

O que me farta e faz-me escrever este post é o fato de que não importa a crença (ou sua ausência) que você escolhe, sempre virá um bando de pessoas para questiona-lo. Não vejo o mesmo, tão acentuadamente, acontecer com preferências políticas ou sexuais. Vejo mais abrangente com times de futebol, mas não nas mesmas proporções. Pergunto-me, por que não posso crer no que quero sem ser julgado?ego2008

Acho que essa atitude em relação ao oposto é normal para nós brasileiros, pois percebo que brasileiro tem sempre a mania de achar que está certo. Em qualquer discussão, vejo sempre os argumentos começando com “claro que não”, “você está errado”, “quem sabe sou eu” e outros termos do mesmo feitio. As pessoas não entendem que há casos onde não podemos definir o que ou quem é o certo e o errado.

Tenho amigos que são legais até o momento que se fale de religião. Eles discutem, detonando minha crença, relacionando minha fé ao estado deplorável dos sistemas religiosos brasileiros, zombando dos meus princípios. Conheço pessoas que só aceitam ser amigos ou mesmo conversar com pessoas de sua crença.

Não dá pra eu me tornar apático a esta situação e acreditar que tenho que aceita-la. O respeito deve existir. Não posso dizer se você, caro leitor, é simpático, justo, humilde ou culto apenas por sua crença. Eu seria totalmente discriminatório se o fizesse. Minha religião, o cristianismo, me dá a missão de ir ao mundo e o proclamar para todos. Tomo isso como afirmar minha fé e não como impor meus princípios à realidade alheia. Não quero contaminar as pessoas nem distancia-las de mim.

Quero que haja respeito e empatia entre as pessoas. Parem de julgar, de excluir ou tentar impor seus conceitos às pessoas. Percebam que isso só irá prejudicar o mais importante em suas vidas, mais que afirmar e provar suas convicções religiosas, o amor. Amor não pode coexistir com o desrespeito.

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