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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Padrões de Classificação

Vivemos em sociedade. Uma sociedade distinta e analista onde todos - ou a maioria - desconfiam da confiabilidade das coisas antes de usá-las. O problema é quando criamos padrões errados de crítica. Quando classificamos as coisas como boas ou não, por padrões idiotas e pouco rentáveis.
Como você classifica uma música? Como você vê se um programa de TV vale a pena ser assistido? Como você classifica suas vestimentas? Como você classifica as pessoas?
Será que você cria uma análise das coisas segundo padrões corretos, ou não? Ou tudo na sua vida é aceito por uma imposição pobre de crítica e conceitos?
Quando alguém vai em um supermercado e quer comprar uma verdura ou legume, geralmente as primeiras características do tal a serem avaliadas são a cor, a aparência, o cheiro, o tato... A atitude convencional é esta, pois foi criado um padrão de classificação dos legumes, onde se você encontra, por exemplo, um tomate verde, cheirando mal e duro, é óbvio que não está hábil para a compra.
Esse é um exemplo rápido de um padrão de classificação. Tudo na nossa vida é classificado, como em um programa de edição, como bom ou ruim, fácil ou difícil, legal ou entediante... Só que não classificamos apenas as coisas, classificamos também as pessoas, e, por mais complexo que pareça, nós a classificamos de forma mais rápida e ofensiva possível. Acha que não? Então veja um exemplo:

Seu primeiro dia de aula, você não conhece ninguém. Você vê as pessoas e pensa várias coisas a respeito de todas, sem ao menos conhecê-las. Você vê um grupo de pessoas, de óculos e livros nas mãos, conversando sobre tecnologia e afins e, de contraponto, você vê um grupo de pessoas falando de moda e programas de TV... Os dois grupos te vêem e te chamam pra se juntar a eles para conversar... Qual você escolhe?

Esta situação remete a duas perguntas, porém as respostas vão de encontro com a personalidade de você, que está lendo. Agora, me diga, você iria mesmo para o grupo que falasse coisas do seu interesse, é lógico. Mas também pense agora se, nesta situação, você conhece as pessoas, sabe o que elas fazem, tem alguma amizade com elas... Não! Você faz o que é convencionado, meio que inconscientemente, pelo seu lóbulo frontal, logo, pelo seu cerebrozinho...
Nesta atitude, você acaba de usar um padrão de classificação, o de proximidade.
Existem vários padrões de classificação, mas o pior e repugnante é o padrão de classificação por dedução.
O padrão de classificação por dedução é aquele, já imposto pela sociedade, que não é discutido, mas sim, pandemicamente usado. Exemplo:

Emo -> Viado, Negro -> Pobre, Rico -> Fútil, Político -> Ladrão, Loira -> Burra, Metaleiro -> Doente

Existem inúmeros... O problema desse tipo de padrão de classificação é que é feito um "aparthaid" geral, onde criamos nossas críticas e cultura baseados nestes.
Então, a minha dica é: "Nem, tudo que parece é! Não generalize e não classifique tudo a sua volta."

O post ficou bem grande... Este é um assunto bem amplo.... Não quero fazer disso uma "Saga Monólogos", só quero dar uma idéia, para você, leitor, pensar mais e ser mais consciente! hehe


Ass.: @lgr2k9

3 comentários:

  1. Padrões de classificação também pode ser chamados de estereótipos.
    Esse negócio de fazer parte de um grupo ou estilo não faz o meu tipo. Prefiro dizer que eu tenho o meu grupo de amigos normais, que fazem coisas normais.Pode parecer idiota, mas é porque tem tanta gente que gosto de se codificar sendo de um grupo. Eu sou contra.
    Abraço.

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  2. Isso é uma coisa muito tensa,
    porque , é tudo tão padronizado,
    e tantas pessoas tem manias
    de rotularem outras pessoas,e
    a maioria dessas pessoas que
    rotulam outras pessoas
    não gostam de ser rotuladas.
    Eu acredito que ninguém gosta.
    Eu torço para que algum dia
    as pessoas vejam outras pessoas
    apenas como pessoas.

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  3. OLa adorei o blog
    sua postagem eh bm interessante, assunto q deveria ser discutido entre as pessoas para q tds reflitam a respeito.
    bjaum

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